Fiquei impressionada com esta matéria e resolvi compartilhar aqui com vocês!!!
Oito anos depois do documentário Super Size Me, que obrigou a
rede de fast food McDonald’s a reformular seu cardápio no mundo
inteiro, incluir alimentos saudáveis nos famosos combos, como frutas e
saladas, e investir pesadamente numa campanha para melhorar sua imagem
de disseminadora de alimentação prejudicial à saúde — o que o
documentário sugeria fortemente –, a cadeia internacional está diante de
um novo desafio.
Trata-se do Happy Meal Project, da artista plástica e fotógrafa novaiorquina Sally Davies
que, em 2010 resolveu registrar em fotografias diárias o processo de
decomposição de um McLanche Feliz, formado por um hambúrguer e uma
porção de batatas fritas. O lanche não está em geladeira nem nada
parecido: fica no ambiente natural de uma casa.
Com o passar do tempo, a fotógrafa ficou estupefata: o sanduíche e as
batatinhas continuavam com a mesma aparência, não mostrando sinais de
alteração. Como se fossem de borracha ou de isopor.
No dia 10 de abril, o projeto completou 2 anos e — pasmem! — estava
tudo igualzinho ao primeiro dia. As fotos, todas as 756 delas, estão
expostas em seu site, e em seu espaço no flickr, e mostram que a única variação se deu no pão do hambúrguer, que se partiu em alguns pedaços devido ao ressecamento.
“Eu demoro a acreditar que se passaram dois anos desde o dia em que o
comprei”, disse a fotógrafa dà agência espanhola de notícias EFE. “Eu
pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa”.
“Continuarei fotografando o hambúrguer até que ele se desintegre, o
que pode custar o resto da minha vida natural”, explicou a artista, que
constatou como nos 751 dias em que se dedica a fotografar esse exemplo
de fast-food muito pouco mudou nos componentes do lanche infantil.
Davies acha que o lanche que comprou há mais de dois anos sofreu
algum tipo de desidratação mas não iniciou nenhum processo de
putrefação. E se pergunta que qualidades nutricionais que pode ter "um
alimento que não apodrece nem se corrompe com a passagem do tempo".
Um mês só comendo no McDonald’s — e o cineasta ficou péssimo
"Super Size Me": em 30 dias, o cineasta Spurlock ganhou 11 quilos, problemas no fígado, disfunção erétil e depressão
Em 2004, o cineasta americano Morgan Spurlock passou 30 dias se
alimentando exclusivamente no McDonald’s: café da manhã, almoço e
jantar, sendo monitorado por exames clínicos e acompanhado por um
médico, para realizar o Super Size Me.
Chegou a consumir em média 5000 kcal (o equivalente de 6,26 Big Macs) diáriamente durante o experimento.
Spurlock, antes do experimento, mantinha uma dieta variada, era
saudável e magro, com 1,88 metro de altura e 84,1 quilos. No final dos
30 dias, havia engordado 11,1 quilos, seu índice de massa corporal se
elevara de 23,2 para 27 (grande aumento de gordura), sofreu problemas
como mudanças de humor (um começo de depressão) e disfunção sexual, além
de danos ao fígado. O cineasta precisou de 14 meses para perder o peso
que havia ganhado.]
------
Fonte: Revista Veja online.
Nenhum comentário:
Postar um comentário